Dos 15 filhos, cinco não deixaram descendentes.

by José Márcio Castro Alves, bisneto do cel. Antonio Justino de Figueiredo



Clique aqui e leia a reportagem do jornal "O Altinópolis", com data de 16 de Fevereiro de 1930, descrevendo as festividades das Bodas de Ouro do casal.

O cel. Antonio Justino de Figueiredo se casaria com a parenta Maria Baptista de Figueiredo, neta de Ana Jacyntha de Figueiredo (uma das filhas do capitão Diogo Garcia da Cruz). Ambos eram bisnetos do patriarca Diogo.
O casamento resultaria em 15 filhos, sendo sete homens e oito mulheres. Dos filhos homens, só o João Baptista de Figueiredo e Antonio Baptista tiveram geração, ao contrário dos outros cinco, Joaquim, José, Aldo, Altino e Erasmo. Um dos fatores esterilizantes atribuídos à época teria sido a caxumba, doença contagiosa, causada por vírus, que incide principalmente em criança. No caso em questão, nada comprovado.
Já as oito filhas do Cel. Antonio Justino e Maria Baptista tiveram geração, o qual me situo como neto da 14ª, Jacyntha de Figueiredo, nascida na fazenda Jaborandy em 21 de Julho de 1907 e falecida em Ribeirão Peto em 15 de Setembro de 1992 (Jacyntha casou-se com Fabio Meirelles).
Era comum naqueles tempos os filhos receberem a sua parte da herança assim que se casassem. Assim se fez na familia do patriarca Antonio Justino. Todos os quinze filhos foram contentados com uma bela fazenda, à medida que iam se casando. Umas chegava a mil alqueires de terra. A fazenda São Geraldo, no bairro rural da Cobiça seria herdada pela 14ª filha, a Jacyntha de Figueiredo, que optou por desfazer da propriedade e trocá-la por outra, o mesmo acontecendo com a filha Ana de Figueiredo, que desposara o fazendeiro Fernando do Couto Rosa, morador no município de Restinga, SP.
O cel. Antonio Justino de Figueiredo faria da fazenda Jaborandy a sua morada e referência por muitos anos, até se mudar com filhos solteiros para a Fazenda da Serra, no alto da Serra da Cobiça.


A Estação cel. Antonio Justino de Figueiredo, da companhia São Paulo & Minas, foi inaugurada em 1924. É a última estação da companhia em território paulista. O nome dado à Estação é devido ao fato de ter sido construída dentro das suas terras.
Homem pacato e de poucas palavras, Antonio Justino manteve-se como um líder político moderado por toda vida, sendo riquíssimo em amizades e desfrutando do prestígio natural adquirido pelos homens de bem. Participou ativamente dos principais acontecimentos sociais e políticos de sua época, além de notório colaborador das benfeitorias do município e da Igreja Católica. Era de tradição religiosa fervorosa.

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